quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Flores sem Esperança

Crianças andam pela rua
já não brincam mais
andam de cabeça baixa
numa época em que a liberdade foi presa
em que as pessoas se rendem aos vícios.

Pequenos inocentes, coitados
mal sabem o que lhes reserva o mundo
crescem sem adubo ou fortificantes,
vão perdendo a essência,
se iludindo na felicidade forçada.

Tão fracos...
São influenciados, se deixam levar,
são moldados por uma sociedade.
Essa, carrasca,
destrói pontos de vista, repreende ações.

Da vida, eles não são nada
de nada valem à lei,
votos sem rosto, flores sem cheiro.
Serão caçadores de dinheiro, sem direitos.

Da opinião não se valem
se tornarão fantasmas,
mais cidadãos entregues ao ócio,
insatisfeitos acomodados,
quem sabe incomodados contra o tempo ....

       Autoria própria povo!!! Beijok da Ari!!

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